Pois é, cheguei
do barco e volto para o barco, e só no espaço de um mês. Mas não, não se trata
de trabalho, trata-se de umas férias bem merecidas e da oportunidade de voltar
a encontrar 2 pessoas que me dizem muito. É o destino de sonho de muitos, as
férias de uma vida de outros, e toda a gente se rói de inveja, uma inveja da
boa, como dizem. Para mim é apenas um destino de luxo, para o qual fui
convidada e tenho a certeza de que gostarei, mas não é mais do que a
oportunidade de relaxar a 100% sem pensar em nada. Estou eternamente grata à
pessoa que me proporcionou tudo isto e satisfeita por me ver a enfrentar 30
horas de viagem sabendo o quão desconfortável é para mim enfiar-me num.
Levo ainda na
bagagem a certeza de que quando voltar tenho emprego. Há lá melhores férias do
que estas?
Com um friozinho
na barriga, dar-vos-ei conta no blog desta minha aventura, começando pelo fim
da minha vida no barco durante seis meses, isto é, esta viagem é o resultado
destes seis meses e por isso começo pelo fim, sendo que o que está para trás
há-de vir a seu tempo.
Parto
sexta-feira. A mala está quase feita, carregadinha de toiletes lindíssimas e
chiques a valer. É um pesadelo fazer uma mala de férias para 3 semanas com
limite de peso. Apostei mais na roupa do que nos sapatos, biquínis levo uns 20,
páreos e vestidos fluidos é o que não falta. Um chapéu, 2 carteiras ao tiracolo,
uma carteira mais formal para noites a bordo e muito entusiasmo.
Fica a nota dos
preparativos: