segunda-feira, 25 de julho de 2011

Desde quando é que nos tornámos um gadget?

Eu adoro gadgets. Por mim comprava todas as geringonças, instrumentos e dispositivos que saem para o mercado, nesse mesmo dia. Não sou uma conhecedora profunda das funcionalidades de aparelhos eletrónicos, mas gosto. Gosto do aspeto, gosto do status (é tão bom poder dizer “Ah, eu tenho um iPad, tenho um e-Book Reader, tenho um cartão de memória que dá para 64MB, tenho um sistema de cinema em casa da Bose com reprodução sonora de 2.1.”), e, acima de tudo, gosto de estar atualizada. Ter um gadget destes na mão e saber que coisas saem para o mercado faz de nós pessoas mais para a frente e, acima de tudo, pessoas mais práticas. 

O grande problema surge quando nós mesmos nos tornamos “o gadget”! 
No outro dia dei por mim a dizer que estava ‘em modo mail’, em ‘modo sms’... em modo ‘adormecido’.
E de quem é a culpa? Ora, a culpa disto tudo é do meu querido iPhone... Sim o meu gadget maravilhoso, do qual dependo para tudo. Para ver as horas, para falar com os outros, para ver o tempo, para ver o mail, para ir ao FB, para mostrar o meu blogue, para me guiar nos compromissos... 
E agora, estou quase a ficar como ele: já tenho modos e não estados. Além disso, já quase não tenho coração...

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